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Petrocity ferrovias e governo do Estado de Minas assinam protocolo para aportes em infraestrutura em 2023

Petrocity Ferrovias formalizou junto ao governo do Estado a intenção de realizar investimentos em Minas Gerais. Ao todo, serão R$ 16,8 bilhões na implementação e operação de três ferrovias interligadas: Estrada de Ferro Juscelino Kubitschek (EFJK), Estrada de Ferro Vitória Minas (EFMES) e Estrada de Ferro Planalto Central (EFPC).



Deste total, cerca de R$ 16,5 bilhões são referentes à aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis e R$ 263 milhões relativos a outros investimentos não detalhados. O Protocolo de Intenções, assinado na última quarta-feira (24), ainda firma o compromisso da Agência de Promoção de Investimentos do Estado (Invest Minas) – antiga Indi –  de contribuir para a viabilização dos aportes.



Os investimentos nas ferrovias terão início em 2023 e término em 2038, conforme distribuição no protocolo. A EFJK, que ligará a cidade de Santa Maria, no Distrito Federal, ao porto de São Mateus, no Espírito Santo, receberá a maior parte dos aportes, cerca de R$ 12,5 bilhões (75%).

As outras duas ferrovias, EFMES, de Ipatinga, no Vale do Aço (Minas Gerais)a Barra de São Francisco (Espírito Santo), e EFPC, de Mara Rosa (Goiás) a Unaí (Minas Gerais), receberão R$ 3 bilhões (18%) e R$ 1,2 bilhão (7%) respectivamente.  




As novas malhas ferroviárias contarão ainda com 10 unidades de Transbordo e Armazenamento de Cargas (Utacs), sendo seis delas em Minas. Elas “permitirão uma integração eficiente entre os modais rodoviário e ferroviário, destinados à prestação de serviços”, segundo o protocolo. As unidades funcionarão de janeiro de 2026 a dezembro de 2028, “quando é esperado atingir a capacidade de produção de 26 mil toneladas de carga transportada”.


De acordo com o presidente da Petrocity, José Roberto Barbosa da Silva, a assinatura do protocolo junto à Invest Minas é um avanço importante, pelo reconhecimento do Governo de Minas da importância que tem essas três ferrovias para o desenvolvimento do Estado, em especial as regiões impactadas, como Vale do Aço, Teófilo Otoni, Grão Mogol, Montes Claros e Unaí.


“Quase 67% das três ferrovias da Petrocity, no total de 2 mil km, ficarão dentro de Minas Gerais, então a assinatura nos traz uma segurança, porque Minas acabou de assinar assumindo o compromisso de buscar alternativas e soluções para que a gente possa estar na realidade implantando dentro do prazo estipulado com a União, onde a Petrocity Ferrovias assumiu o compromisso de até 2032 estar implantando esses 2 mil km”, afirmou.


Recursos privados

 Os recursos destinados ao projeto, segundo José Roberto da Silva, são 100% privados e estão sendo estruturados dentro de um modelo de financiamento “onde nós teremos na realidade uma parte financiada, que nós chamamos de dívida, e também uma parte onde grandes empresas, inclusive operadores que já estão negociados conosco, estarão entrando para participar de toda essa operação com a Petrocity Ferrovias”, ressaltou.

 

O presidente da Petrocity afirmou que estão discutindo internamente a melhor forma de implantar os projetos dentro do prazo pré-estabelecido. Segundo ele, devido às ferrovias serem independentes, elas poderão ser construídas tanto em momentos distintos quanto faseadas por subtrechos. “Isso está sendo estruturado agora com o nosso agente financeiro, com o adviser financeiro da Petrocity, que é a Euromax”. 


 

Outras empresas também já foram contratadas pela Petrocity para ajudar no projeto. A construção das ferrovias ficará por conta da Odebrecht Engenharia e Construções e os levantamentos fundiários serão realizados pela Bios. Segundo o executivo do grupo, a empresa que está fazendo o licenciamento ambiental também já está contratada, além do escritório Bento Muniz. 


José Roberto da Silva destaca que a expertise e a experiência dos profissionais da Invest Minas, da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais e da Secretaria de Transportes e Mobilidade de Minas Gerais somarão às empresas envolvidas no projeto para que seja entregue efetivamente dentro do prazo, atualmente, de nove anos e 4 meses.

Quanto aos avanços do projeto, o presidente da Petrocity revela otimismo e afirma que outras atividades já estão sendo encaminhadas e estudos refinados. “Entendemos, pela análise de todo o grupo, que nós estamos avançando além da expectativa que foi na realidade depositada no projeto idealizado, que foi na realidade depositado com a contratação dessas empresas, nós estamos muito além da expectativa que seria de 10 anos e já estamos conseguindo inclusive avançar até com propostas de licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama)”, completou.


(Da Redação)


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